A PLANGEA está subsidiando a priorização de áreas para recuperação ecológica no Pampa, Caatinga e Pantanal, utilizando critérios de priorização diferentes para cada região. Por exemplo, o balanço hídrico qualitativo é levado em consideração nas análises do Pampa, enquanto a tendência de fogo é utilizada no Pantanal. O trabalho está sendo desenvolvido no âmbito do projeto GEF Terrestre.
Através da PLANGEA, serão identificadas áreas prioritárias para conservação da biodiversidade dentro de propriedades privadas localizadas em cinco dos seis biomas brasileiros (Mata Atlântica, Cerrado, Pantanal, Pampa e Caatinga). A iniciativa será desenvolvida no âmbito do projeto "GEF Áreas Privadas - Conservando biodiversidade e paisagens rurais".
Neste projeto, a PLANGEA foi utilizada para identificar áreas prioritárias para restauração na Amazônia e Mata Atlântica considerando seus benefícios para a biodiversidade, mitigação climática, redução dos custos e, no caso da floresta atlântica, conservação dos recursos hídricos. O objetivo foi subsidiar a execução e multiplicação de projetos de reflorestamento nos biomas.
A PLANGEA será utilizada para identificar áreas prioritárias para mitigação dos impactos sobre a biodiversidade decorrentes das ações de mineração da Norsk Hydro - empresa produtora de alumínio e energia - em Paragominas, Pará. O mapeamento levará em consideração duas possibilidades de compensação: (i) recuperação da biodiversidade local e (ii) conservação de remanescentes florestais.
A priorização espacial da PLANGEA foi a base para a identificação de áreas prioritárias para a recuperação florestal na Amazônia e ainda indicou quais delas devem ser restauradas primeiro. Os resultados mostraram que a recuperação de 10% dessas áreas possibilitaria a geração de R$132 bilhões através da comercialização de créditos de carbono. O estudo foi resultado do projeto Amazônia 2030.